Suicídio: território do livre-arbítrio ou da doença mental?

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Prof. Dr. José Manoel Bertolote

Abstract

Ao longo da história da Humanidade, o suicídio tem sido um importante e constante objeto de estudo da Filosofia - mais particularmente da Ética, e, a partir da Idade Média, da Teologia através da Epistemologia. Com efeito, em alguns dos mais antigos manuscritos que chegaram até nós - geralmente textos míticos, teogônicos, escatológicos e religiosos, como o Gilgamesh, os Upanishads, o Bhagavad Gita, a Teogonia, a Torá, (ou Pentateuco) – o suicídio está presente, no mais das vezes como um ato heroico, que não apenas redime o herói de alguma iniquidade, mas também proporciona algum benefício a seu povo (MINOIS , 1995).

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Ensaio