O percurso da Estética encerrado na teoria hegeliana

Autores

  • Débora Barbam Mendonça Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Filosofia pela Universidade Estadual de Marília – UNESP – Campus de Marília; área de História da Filosofia Moderna e Contemporânea. Bolsista FAPESP Autor

Palavras-chave:

Teoria da Arte, Estética, Renascimento, Hegel, Sujeito, Objeto

Resumo

Este artigo tem a finalidade de apontar as possíveis contribuições que o pensamento renascentista forneceu à teorização sobre o belo, buscando situar a Estética hegeliana como sendo o ponto de chegada de uma teorização iniciada no século XV. Os artistas do século XV apostavam no diálogo entre as esferas do fazer artístico e as disciplinas que compunham o universo intelectual, e a partir deste diálogo pensavam a questão da natureza do belo, bem como as exigências que envolviam a produção artística da época, como a exigência da imitação da natureza. Realizaremos então, um paralelo entre os primeiros passos de uma teoria sobre o belo e as contribuições de Hegel acerca da, já então consolidada, disciplina Estética, de modo a sugerir que o renascimento não seguiu em direção a uma efetivação estética por não apresentar uma consciência madura sobre a subjetividade.  

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Publicado

2025-11-13