ÍNDICE DE RESTO INGESTÃO E SOBRAS ALIMENTARES DE UM SERVIÇO DE NUTRIÇÃO E DIETÉTICA LOCALIZADO NO SUDOESTE DO PARANÁ

Autores

  • Juliana Cassuboski Beal Nutricionista pela universidade Paranaense (UNIPAR), CRN 12210/P Autor
  • Rosani Elira Fritz Acadêmica do curso de nutrição da universidade Paranaense(UNIPAR). Autor
  • Mirian Cozer Nutricionista pela Universidade Estadual do Centro-Oeste, mestre em Gestão e Desenvolvimento Regional (Unioeste), especialista em Atenção Psicossocial da Criança e do Adolescente pela Escola de Saúde Pública, especialista em Saúde Pública pela Unioeste, especialista em Nutrição Clínica pela Faculdade Assis Gurgacz. Nutricionista do Hospital Regional do Sudoeste - Walter Alberto Pecoits e professora do curso de Nutrição da Universidade Paranaense - unidade. Autor

Palavras-chave:

UAN hospitalar, resto ingestão, coletividade sadia e enferma, desperdícios

Resumo

As UANs hospitalares estão destinadas a produzir e oferecer refeições balanceadas, estabelecendo padrões dietéticos, mantendo e restabelecendo a saúde do indivíduo. O controle de sobras sujas e resto ingestão auxiliam na diminuição de custos e resíduos orgânicos. O objetivo do estudo é quantificar e analisar o resto ingestão das refeições servidas para coletividade enferma e resto ingestão e sobras sujas das refeições da coletividade sadia de uma UAN hospitalar, localizado no Sudoeste do Paraná. Os dados foram coletados em duas semanas, sendo desenvolvido em duas etapas. A primeira foi a determinação do resto ingestão e sobras sujas da coletividade sadia, e a segunda quantificação do resto ingestão da coletividade enferma. Utilizou-se duas balanças para obtenção do peso total do alimento distribuído no refeitório, foram pesadas as cubas, antes e após o almoço. Para quantificar o resto ingestão foram pesados os sacos de lixos. Os resultados de sobras totais apresentaram uma média de 44,71Kg/dia, com um percentual de 44,19% sendo inaceitável. O resto ingestão apresentou 8,72%, classificando-se como ruim, com esse desperdício poderiam ser alimentadas 331 pessoas. Para a mensuração do resto ingestão da coletividade enferma, foram coletados os pesos de três marmitas, foram somados o número de marmitas, resultando em quilos de alimentos distribuídos para o dia. Após pesados os sacos de lixo, obtendo 19,02 kg/dia, representando 28,36%, de resto ingestão, estando acima do aceitável de até 20%, com esses dados poderiam ser alimentadas 148 pessoas, fazendo-se necessário, levar em consideração critérios organolépticos, pesquisas de satisfação, suas preferências, e necessidades nutricionais, tanto para coletividade sadia ou enferma.

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Publicado

2025-11-28