HÁBITO ALIMENTAR DO PROFESSOR: IMPORTANTE ELEMENTO PARA A PROMOÇÃO DA SAÚDE NO AMBIENTE ESCOLAR

Autores

  • Luciara Souza Gallina Nutricionsita - Docente do Curso de Nutrição da Universidade Comunitária da Região de Chapecó -SC Autor
  • Carla Rosane Paz Arruda Teo Nutricionsita - Docente do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde.da Universidade Comunitária da Região de Chapecó - SC. Autor
  • Nádia Kunkel Szinwelski Nutricionsita - Docente do Curso de Nutrição da Universidade Comunitária da Região de Chapecó -SC. Autor
  • Sofie Bohrz Acadêmica do curso de Nutrição -Bolsista do Núcleo de Iniciação Científica em Promoção da Alimentação Saudável nas Escolas.Financiado pelo Art. 170 da Constituição do Estado de Santa Catarina. Autor
  • Géssica Albani Acadêmica do curso de Nutrição -Bolsista do Núcleo de Iniciação Científica em Promoção da Alimentação Saudável nas Escolas.Financiado pelo Art. 170 da Constituição do Estado de Santa Catarina Autor

Palavras-chave:

Escola, Promoção da Saúde, Práticas Alimentares

Resumo

Este estudo objetivou identificar o hábito alimentar de professores da rede pública municipal de Chapecó (SC). Seguiu delineamento transversal descritivo com abordagem quantitativa, tendo sido realizado pela aplicação do questionário Como está sua alimentação?, proposto pelo Ministério de Saúde Brasileiro. Os dados foram coletados nas 27 escolas municipais urbanas do município, a população estudada foi composta por 79 professores das séries iniciais do ensino fundamental. Os questionários foram aplicados no ambiente escolar. Para a análise dos dados, as variáveis foram descritas através de frequências (absoluta e relativa). Os resultados encontrados apontam algumas fragilidades nos hábitos e práticas alimentares dos professores, que apresentaram baixo consumo de frutas, leite e derivados, água e leguminosas. Por outro lado, é positiva a relativamente baixa a frequência de consumo de bolos recheados, biscoitos doces, refrigerantes e similares. É imprescindível que os discursos e as práticas do professor sejam coerentes, para que a mensagem que o aluno recebe na escola faça sentido e, efetivamente, mobilize-o para atitudes mais saudáveis frente à vida. Sugerese, a partir deste estudo, uma maior articulação entre os profissionais de saúde e educação, num processo de capacitação e qualificação mútua, com vistas à promoção da saúde da comunidade escolar.

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Publicado

2025-11-14