BIOÉTICA E EDUCAÇÃO: O EDUCADOR COMO FACILITADOR DA AUTOORGANIZAÇÃO PESSOAL E SOCIAL: REFLEXÕES A PARTIR DO PENSAMENTO DE EDGAR MORIN

Autores

  • Valdir Gonzalez Paixão Junior Professor Assistente Doutor do Departamento de Educação do Instituto de Biociências da Universidade Estadual “Júlio Prestes de Mesquita Filho”, UNESP, Botucatu. Autor

Palavras-chave:

Ética, bioética, educação, auto-organização, autonomia

Resumo

A formação do sujeito compromissado com o presente e com o destino de si, do seu próximo e do planeta está vinculada ao processo auto-organizativo, o qual possibilitará que este sujeito, na sua complexidade, seja capaz de refletir, criticar, analisar, ponderar, decidir, responsabilizar-se, posicionar-se e assumir-se frente às questões postas no campo bioético. No que se refere ao processo de auto-organização pessoal e social, o indivíduo depende de fatores exógenos ou hetero-organizativos, os quais estão relacionados à influência do processo educativo que se estabelece em vários espaços, dentre os quais o familiar e, em especial, o escolar. Os espaços de formação podem possibilitar condições e situações, através do processo educativo e de ensino-aprendizagem, para o desenvolvimento da autonomia do indivíduo sendo que, nestes espaços, os educadores podem desempenhar um papel fundamental de mediadores e facilitadores deste processo. 

Referências

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Publicado

2025-11-14