NUTRIÇÃO E ESTADOS DE HUMOR: DA MEDICINA CHINESA ANTIGA À NEUROCIÊNCIA

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Maria Amélia de Carvalho
Alfredo Pereira Júnior

Resumo

Atualmente nota-se uma tendência de síntese de diretrizes terapêuticas orientais e ocidentais
que têm como princípio a utilização do alimento como promotor da saúde. Nossa hipótese,
que se baseia no trabalho de Fulder (1986a,b), é que alguns alimentos podem alterar estados
de humor por meio de modulações hormonais da atividade neuronal (por exemplo,
modulando receptores de membrana do tipo metabotrópico). Neste trabalho, discutimos
possíveis correlações existentes entre a ingestão de ácidos graxos essenciais, processos
neuroendócrinos de regulação energética, alterações na produção endógena de alguns
hormônios, e alterações em condutas de apetite e saciedade que podem se expressar em
estados de "bom" ou "mau humor".

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